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QUEM PODE EXPLICAR ESSE FENÔMENO?

 

Há uns 15 anos, atrás eu e mais um grupo de irmãos fomos orar no monte, na verdade nunca fui fã de ir ao monte, não consigo compreender a necessidade de orar num monte sendo que tenho a Igreja do Senhor onde orar, ou até mesmo a minha casa.

 

Numa determinada noite, após termos orado, notamos que os gravetos ao nosso redor estavam todos como pegando fogo, brilhando. Não acreditamos naquilo. Eu próprio peguei os gravetos luminescentes na mão e analisei-os demoradamente.

 

Como sempre tive um faro científico tentei levantar várias hipóteses para aquele fenômeno antes de reconhecê-lo como milagre. Procurei fontes de iluminação: nada. Lua cheia? Também não.

 

Não voltei outras vezes, mas sempre soube que este fenômeno voltara a acontecer e até hoje acontece em muitos lugares. Sei que esse tipo de artigo pode suscitar certa tensão, vinculada à questão da prática de subir montes. É bom, então, que eu esclareça algumas coisas:

 

  • Não estou usando esse artigo para emitir opiniões sobre irmãos que sobem montes. O meu objetivo é apenas tratar sobre um fenômeno que poderia ter acontecido no quintal da minha casa.

  • Não quero ser interpretado como alguém que esteja incentivando os cristãos a darem prioridade à vida cristã puramente mística, deixando de lado aquilo que o cristianismo tem de racional. A perseverança da minha fé não depende de uma lembrança contínua do que aconteceu naquele monte.

  • Nós não fomos àquele monte porque desejávamos presenciar o tal fenômeno. Nossa única intenção era buscar ao Senhor em oração, com objetivo de receber poder espiritual para vencer os obstáculos que surgem na vida de todo cristão: tentações, tribulações, perseguições, etc.

 

Queríamos estar mais aptos espiritualmente para o trabalho da Igreja do Senhor.

 

Dados esses esclarecimentos, peço a participação dos irmãos.

 

Você arrisca alguma explicação para esse fenômeno dos gravetos incandescentes? Porque se você não aceita a explicação, de nada adiante ler este artigo!

 

A Explicação do Fenômeno:

 

Gravetos que pegam fogo: Mistério, ou comprovação cientifica, ou você não acredita na ciência, se você não acredita na ciência, então não deve procurar um médico! A ciência não esta acima da Palavra de Deus, mas ela existe!

 

 

Uma das principais alegações dos irmãos que gostam de subir ao monte para orar é:

 

  • O poder é tão grande no monte que até os gravetos pegam fogo! Seria isso um sinal de Deus?

  • Por que, então, ele só ocorre em montes?

 

Não! Estes mesmos gravetos também brilham aqui em baixo! É mesmo?

 

Bem, é claro que para o Todo-poderoso é muito fácil fazer gravetinhos pegarem fogo ou brilharem no escuro. Moisés esteve em um monte que fumegava (Êxodo 19). E o Senhor Jesus, em um monte, transfigurou-se diante de seus discípulos (Mateus 17: 1-13). Entretanto, cheguei à conclusão de que essa história dos gravetos incandescentes nada tem que ver com sobrenatural de Deus.

 

Na escuridão de uma mata é comum ocorrerem fenômenos naturais. Um engenheiro Agrônomo de Francisco Beltrão-PR, chamado Milton Rogério Seifert, crente no nosso Senhor Jesus Cristo, preocupado com o “suposto fenômeno” resolveu estudar o assunto e pesquisou o objeto e chegou ao seguinte resultado. (Veja: este fato não é só comprovado por este irmão, mas pela própria ciência). Vejamos o resultado:

 

Os gravetos incandescentes nada mais são que processos naturais de decomposição da madeira onde os fungos decompõem o material e brilham na escuridão. Se trouxermos os gravetos para casa e os colocarmos em um quarto escuro, e eles ficarem lá por um bom tempo, brilhará sempre que houver umidade, até a pupila do olho se acostumar.

 

O irmão Milton Rogério também afirma que já foram descobertos até cogumelos bioluminescentes, os quais emitem luz 24 horas por dia! Segundo ele, existem inúmeros trabalhos de pesquisa científica nessa área. E conclui:

 

Em qualquer mata fechada quem entrar e ficar por lá um bom tempo, se houver umidade, os fungos brilharão. Os tais gravetos incandescentes são, por conseguinte, um fenômeno natural, e não uma manifestação divina sobrenatural.

 

  • Mas, por que certos irmãos têm a predileção por orar em montes?

  • Os apóstolos oravam em montes? Não!

 

Onde Pedro e João estavam indos na hora da oração? Ao Templo (Atos 3: 1). Onde Pedro estava orando quando o Senhor lhe deu uma visão acerca da evangelização dos gentios? No terraço de uma casa (Atos 10: 9). Nos tempos da igreja primitiva não se orava em montes.

 

Por que o Senhor Jesus orava em montes? Porque queria ficar a sós com o Pai (Mateus 14: 23; Lucas 9: 18), livre do assédio do povo, e não para ver gravetos pegando fogo. E observe que Ele também orava em lugares desertos, não necessariamente em montes (Lucas 5: 16), mas jamais realizava cultos em lugares assim.

 

O Senhor orava em montes e lugares desertos porque alem de ser perseguido pelos legalistas da sua época, Ele não era aceito nas sinagogas.

Ele foi claro, ao discorrer sobre o local predileto para a oração: “A minha casa será chamada casa de oração” (Mateus 21: 13). E também: “quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai” (Mateus 6: 6).

 

Não chega a ser uma heresia orar em montes ou vales, em nossos dias. Se houver um local em que não se ponha em risco a integridade física dos seus freqüentadores, não vejo problema em visitá-lo. Mas essa história de que os gravetos pegam fogo em cima do monte em geral é defendida por cristãos que lhe faltam conhecimento, pois os verdadeiros milagres ocorrem onde e quando o Senhor quiser, e com propósitos bem definidos.

 

Pastor Luis Antonio de Carvalho

 

O FENÔMENO DO GRAVETO QUE PEGA FOGO

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